Perto,
não é onde a mão alcança,
é ouvir o mesmo som,
partilhar do mesmo tom.
Compartilhar os passos
da mesma dança,
ser o outro prato da balança.
Perto,
não tem final,
nem começo,
real ou virtual,
não está na lista,
de endereço.
Perto,
é sentimento,
faz parte do batimento.
Perto,
só há um jeito.
Estar presente,
na batida no peito.
(Rosa Pena)
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